terça-feira, 1 de setembro de 2009

Só a educação resolve


Ao longo dos anos de trabalho na área pública, venho observando que somente através de efetivos investimentos em educação seremos capazes de fazer uma grande mudança de atitude na sociedade. Nesses anos todos tenho visto a educação transformar famílias e comunidades, proporcionando a busca por novas formas de sobrevivência, com mais qualidade e resultados positivos.

É público e notório que as nações mais desenvolvidas do mundo receberam no passado e continuam a receber fortes investimentos em educação. Também está claro que a única forma do cidadão, menos favorecido pela vida, conquistar seu espaço na sociedade é através da educação.

Por essa constatação, por onde tenho passado como gestor público ou legislador, tenho buscando insistentemente canalizar investimentos que melhorem a qualidade da educação, tanto em obras físicas quanto na capacitação dos educadores. O maior exemplo disso está no trabalho desenvolvido à frente da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Caçador, onde num período de menos de seis anos, mais de R$ 15 milhões foram investidos.

Isso ocorreu graças a uma visão estratégica do nosso governador Luiz Henrique, que implantou o sistema de atenção descentralizado de administrar, tirando os recursos do litoral e levando até os mais distantes rincões de nosso Estado. A descentralização não somente desconcentrou os recursos, como agilizou licitações e desburocratizou a ação de Governo.

Parafraseando o presidente Lula, nunca na história de Caçador e região tantos investimentos em educação foram destinados pelo Governo do Estado. Quando assumimos, em 2003, encontramos o colégio Irmão Léo, com suas obras completamente abandonadas, e ali concentramos o nosso trabalho, retomando a construção e concluindo essa escola que é modelo em Caçador.

Encontramos a Escola Thomas Padilha, no distrito de Taquara Verde, numa situação constrangedora. Apenas um banheiro para cerca de 400 alunos e um grupo estudando num depósito, por falta de salas de aula. Hoje, a escola vive outra realidade, ampliada e reformada. Assim também foi no Domingos da Costa Franco, no Santo Damo, no Dom Orlando Dotti, no Dante Mosconi, na Graciosa Copetti Pereira e No Naya Gonzaga Sampaio. Todas receberam investimentos do Governo do Estado nesse período.

Além disso, construímos, do zero, a maior escola de nosso município, a Wanda Krüger Gomes, no bairro Martello e colocamos o tradicional Paulo Schieffler a baixo e substituimos por uma nova e moderna escola. Mas não foi só Caçador que ganhou investimentos na educação. Timbó Grande, Rio das Antas, Macieira, Calmon, Matos Costa e Lebon Régis tiveram suas escolas estaduais ampliadas e reformadas. Nesse tempo também construímos dez ginásios de esporte e concluímos outros dois em Caçador e região.

Já estamos colhendo os frutos dessa revolução na educação. Isso porque não foram apenas obras físicas. Essas escolas receberam novas bibliotecas, modernos laboratórios de informática, internet e tiveram professores capacitados para atender os alunos. O futuro se encarregará de mostrar a todos nós que esses investimentos não foram em vão, porque educação de qualidade é certeza de futuro promissor. Procuro ter uma atuação macro, não me descuidando de nenhuma área, mas trato a educação com todo o carinho porque vejo nela a única esperança de mudança da sociedade.


Valdir Cobalchini, deputado estadual e secretário de Estado de Coordenação e Articulação

1 comentários:

Leitura Como Fonte de Conhecimento e Lazer disse...

Concordo que, houve muitos investimentos na àrea física, porém acredito nós professores, não somos valorizados e nem recebemos condições adequada de trabalho, na escola que eu trabalho o pior computador é para uso dos profesores que devem cumprir hora atividade na escola e muitas vezes, quando o computador funcionando e disponível temos que elaborar as atividades e imprimí-las em casa ou ficar pedindo "favores" para o pessoal do administrativo.
Sr Valdir Cobalchine, sou do partido do PMDB, e sempre fiz campanha, mas cheguei a uma conclusão que em Videira quem "veste" a camisa não são varolizados.
Pretendo continuar no PMDB,se as coisas melhorarem......

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