Na Secretaria de Infraestrutura, obras novas só daqui a 120 dias

Após reunião na manhã desta terça-feira (4) com o presidente do Deinfra, Paulo Meller, e o diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura, Paulo França, o secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini (PMDB) anunciou que novas obras com recursos do tesouro do Estado somente daqui a 120 dias.
As obras em andamento, garante o secretário, não sofrerão paralisação e serão tocadas normalmente. “A única obra nova que devemos começar nesse período é a duplicação da SC 401 que tem os recursos, em grande parte, garantidos pelo Governo Federal”, salienta.
De acordo com ele, nesses 120 dias será feito todo o planejamento de investimentos da secretaria de Infraestrutura para os próximos quatro anos. “As obras que estão em fase de licitação e projetos passarão por uma avaliação junto com o governador Raimundo Colombo para definir se realmente são prioritárias”, explica Cobalchini.
RECUPERAÇÃO DE RODOVIAS- Nesse período, informa Cobalchini, também será elaborado um programa de recuperação da malha viária do Estado. “Já estamos providenciando um amplo relatório com as nossas regionais da situação das rodovias estaduais e vamos, a partir desses dados, elaborar um projeto de investimentos para os próximos quatro anos”, afirma.
Segundo ele, diversas rodovias estão necessitando de manutenção e há muitos pedidos na secretaria para essas obras de todas as regiões do Estado. ‘Não podemos começar a recuperar rodovias apenas por demandas ou pressões políticas. Vamos levantar as condições e definir junto com o governador quais serão as prioritárias. O objetivo é atender a todos, mas com planejamento”, argumeta.
BID VI- Ainda de acordo com o secretário Valdir Cobalchini está definido que o trabalho no Deinfra será se concentrar na elaboração dos projetos do Programa BID VI, que deverá colocar cerca de R$ 300 milhões, na Secretaria de Infraestrutura. “Vamos priorizar a elaboração desses projetos, para que no momento que assinarmos o contrato, se possível ainda neste ano, já podermos em seguida licitar as obras”, finaliza.